RFP – Tratamento de ponta no alívio da dor

Neste procedimento de tratamento da dor, um gerador emite ondas que são transmitidas através de um eletrodo acoplado a uma agulha fina e com ponta desencapada entre 2 e 10 mm, conhecida também por ponta ativa. O formato da agulha (reta ou curva) varia de acordo com o local a ser tratado. Já o tamanho da lesão depende do tamanho da ponta ativa escolhida pelo médico intervencionista.

Durante todo o procedimento, enquanto aplica as ondas de radiofreqûencia (RF) no alvo, o médico intervencionista controla os parametros de duração da emissão da onda monitorando continuamente a temperatura e a corrente.

Calor provoca a destruição de tecidos neurais, por isso, ao atingir 42ºC, o aparelho de radiofrequencia faz uma pausa até a próxima emissão, dando tempo para o tecido esfriar. Abaixo de 45ºC os danos ao tecido são reversíveis. A pulsação da RF é feita em 2 ciclos de 20 ms a cada segundo.

Este procedimento não requer anestesia e é minimamente invasivo.

Qual é o mecanismo de sua ação?

O nervo ou gânglio alvo deixa de captar e conduzir os sinais da dor para o cérebro. Sem sinal, não há percepção da dor. Seria algo parecido com uma casa onde a corrente elétrica não consegue passar pelo fio ate a lâmpada porque houve um curto-circuito em algum ponto — ela não acende e não temos luz. Isto é, somente até o fio ser consertado.

De acordo com dados levantados por pesquisadores ao redor do mundo, e confirmados por pesquisa feita por nossa equipe, o efeito da RF Pulsada (RFP) dura de 6 meses a 1 ano.

Vale ressaltar que o nervo não é danificado permanentemente, apenas tem a transmissão da dor “interrompida” temporariamente. Pense na via transmissora da dor como uma estrada que é danificada em algum ponto. O trânsito será interrompido temporariamente até fazerem reparos na estrada.

Em outras palavras, a RFP impede temporariamente a propagação do estímulo da dor pelas vias transmissoras da dor — até o nervo se regenerar e voltar a cumprir sua função. Quando o paciente voltar a sentir dor, orientado por seu médico intervencionista, o procedimento poderá ser repetido. É uma técnica segura e eficiente que não causa nenhuma imobilidade.

A finalidade disso? Menos dor…nenhuma dor…mais qualidade de vida!

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