Utiliza o sangue da própria pessoa para acelerar a recuperação
Injeções de PRP
A terapia com Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é eficaz e sem riscos e acelera na recuperação da lesão/inflamação. A técnica envolve a separação do plasma –a parte do sangue onde a concentração dos elementos que promovem o processo de cicatrização (os fatores de crescimento) é maior–, e a injeção desse plasma enriquecido de plaquetas nos locais que precisam ser tratados. Ou seja, esse concentrado do sangue da própria pessoa dá uma “turbinada” na recuperação.
Seus benefícios
- Menor tempo de recuperação
- Utilização dos processos naturais de cicatrização do corpo – não necessita cirurgia
- Diminuição na ingestão de medicamentos orais
O que pode tratar?
Seu uso é mais comum no tratamento das tendinites, como tendinite no cotovelo, conhecido como “cotovelo de tenista”, ou no ombro, o “ombro de golfista”, no quadríceps da perna, tendão patelar, tendão de Aquiles e manguito rotador (do ombro).
A injeção de PRP pode ser feita intra e extra-articular, para tratar outros tecidos moles (além dos tendões), como ligamentos, etc. Temos utilizado também o PRP intradiscal para discos degenerados, transforaminal para estenose de canal e para hernia discal também.
Mas, apesar do largo uso do PRP (desenvolvida nos anos 1970), em diversas áreas como Ortodontia, Cardiologia, Plástica e Ortopedia, devemos alertar que a técnica ainda é considerada experimental e avançada no Brasil.
Como funciona a terapia?
Esta terapia avançada envolve a injeção de plasma rico em plaquetas, (PRP) coletado do sangue do próprio paciente, diretamente no local lesionado.
Lembrando que o plasma é a parte do sangue que é rico em plaquetas e os fatores que engatilham os processos de cicatrização em nosso corpo. A ideia é reforçar a concentração de plaquetas naquele local.
Para você entender melhor
No processo natural de cicatrização, o corpo envia muitas células ao local machucado, entre elas estão as plaquetas, com bio-proteínas de crescimento e cicatrização. Estas, além de estimular a regeneração celular, recrutam outras células para ajudar na recuperação.
Quando usamos o PRP, é possível estimular o sistema natural de cura do corpo e aumentar a concentração dos fatores que participam nesta cura, e, consequentemente, acelerar a recuperação de uma lesão crônica.
Como extraimos o PRP?
Primeiro, retiramos duas colheres de sopa do sangue do paciente. Este sangue é colocado em uma centrífuga que separa o sangue em uma porção celular (contendo células vermelhas) e o plasma rico em plaquetas (contendo células brancas). Esta quantidade de sangue rende meia colher de chá de PRP. O processo aumenta de 5 a 7 vezes a quantidade de plaquetas encontrada no sangue integral.
Como fazemos a injeção?
Para termos certeza que localizamos a área lesionada, utilizamos a ultrassonografia para guiar uma agulha especial que usamos para injetar o plasma enriquecido de plaquetas.
A rotina é de 3 aplicações com intervalo médio entre cada aplicação de 15 dias. Durante a terapia, pode haver exacerbação da dor até 5 dias após a aplicação.
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Atualizado em 01/07/2018
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