A OBESIDADE INFANTIL

Na semana passada comemorou-se o Dia das Crianças com muitos abraços, muito carinho, muitos presentes, assim como deve ser. Mas, pais…lembrem-se que o maior carinho que podemos dar aos nossos filhos é cuidar da saúde delas, cultivando bons hábitos como a boa alimentação e a prática regular de exercícios, os quais serão levados para a vida adulta.

Foi ótimo observar que durante a Semana da Criança, várias mídias de comunicação se preocuparam em abordar o tema da obesidade infantil, que, de acordo com recentes estatísticas, vem aumentando aqui no Brasil. Nos EUA, uma das primeiras ações da Primeira Dama, Michelle Obama, no começo da presidência de seu marido, foi engajar num projeto de combate e prevenção da obesidade infantil com nome: “Vamos nos mexer!”

A vida moderna sedentária, vivida em apartamento de onde se sai pouco por medo da violência, já é a realidade de muitas crianças. Foi-se o tempo de brincar na rua ou no quintal com os amigos como muitos de nós já fizemos.

Hoje as crianças passam menos tempo fazendo atividades físicas na escola e em casa.
Programas de educação física nas escolas têm diminuído e menos crianças caminham até a escola ou ajudam com os afazeres domésticos.

Em casa, o videogame, o computador e a TV substituem cada vez mais a atividade física e é muito comum as crianças ter acesso a todos estes aparelhos e mais uma grande seleção de brinquedos dentro do próprio quarto.

Com este acesso fácil ao lazer e entretenimento, a criança nem precisa sair do seu quarto, antes de dormir, e agora de fazer tudo, inclusive comer. Por causa disso tem cada vez menos motivos para sair de casa e, conseqüentemente, socializa menos. O bate-papo com os amigos ainda acontece…virtual, é claro!

Perdem-se assim os efeitos positivos que a atividade física pode ter sobre o peso e a pressão sanguínea, e a formação de ossos fortes. Sabe-se que é mais provável que crianças fisicamente ativas continuem assim pela adolescência e na vida adulta.

Não bastasse a falta de atividade física, ainda tem os lanchinhos, salgadinhos e refeições feitas em frente à TV. Desde cedo, os pequenos são influenciadas por propagandas de TV a escolher alimentos com alto teor calórico e de gordura e com pouco valor nutritivo.

O metabolismo diminui e o corpo, não tendo como utilizar a energia nem como eliminá-la, transforma o excesso em gordura e a armazena para uso futuro durante atividades físicas que demandam mais energia. Se isto não ocorrer, e se não for queimada, acumula. O resultado: criança com excesso de peso ou obesa.

No próximo post, fatos, figuras e orientações acerca do tema.

Até mais…vamos fazer uma caminhada?!

Atualizado em 10/01/2014

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