Já ouviu falar em atendimentos sincronizados e assincronizados?
Acredito que nunca. De verdade, esses termos surgiram em minha cabeça ao estudar sobre diferentes formas de comunicação e aqui explico.
Sou da época em que escrevíamos cartas aos amigos, uma das forma de comunicação assincrônica e assim nominada porque quem recebe uma carta está lendo uma notícia com atraso de 3 dias no mínimo. Isso difere de um telefonema que, é uma das formas de comunicação sincronizada, imediata, instantânea, em tempo real.
Nos tempos atuais, o WhatsApp é exemplo de comunicação sincrônica, e o e-mail assincrônica pois tarda mais para ser respondido.
E o que entendo por atendimentos sincrônicos e assincrônicos?
Quando realizo uma consulta de caráter particular, para tratamento de dores crônicas na clínica Singular em Campinas, e decido com o(a) paciente a necessidade de se realizar um bloqueio imediato, este é performado na mesma hora em uma sala para procedimentos. O resultado já é avaliado imediatamente e a partir desta resposta, um próximo passo será definido. Tudo muito rápido como as pessoas precisam no mundo de hoje.
Já como modelo de atendimento assincrônico, refiro-me a maioria dos convênios médicos. Quando solicito uma guia ao convênio com a devida codificação, este é averiguado pelo auditor que geralmente o contesta. Uma justificativa é realizada por mim. Ocorre então uma tréplica do auditor e quando não há consenso, uma junta de auditores será eleita para julgar os fatos… Entendam que este ritual pode tardar 2 meses e quando este(a) paciente é submetido a intervenção, muitas vezes não mais existirá um acoplamento entre sintomas e o procedimento solicitado.
Concluo e afirmo que tempo não é dinheiro; tempo é vida.
Isso é valido para os dois lados: para quem se dedica em realizar procedimentos em detrimento de realizar outras coisas e para quem está com dor e é submetido a um tratamento sem a agilidade necessária.
E você, qual atendimento prefere? Mande suas dúvidas e comentários.