Guanambi, capital da energia eólica e terra de médico de dor

Desde que inauguramos o Singular – Centro de Controle de Dor em setembro de 2009, eu e meu sócio Fabrício Dias Assis, colocamos o ensino como uma de nossas missões.

Drs Charles Oliveira e Dr Fabrício Assis
Dr. Charles Oliveira e Dr. Fabrício Assis

Sob nossa orientação, já completaram nosso programa de fellow em medicina intervencionista da dor 5 excelentes profissionais. Este programa tem duração de dois anos e para quem não esta familiarizado com o termo, é como se nomeia o prosseguimento dos estudos após a conclusão de uma primeira residência médica, em nosso caso, a anestesiologia.

Há alguns anos, recebi de um colega anestesiologista da Bahia, chamado Vitto Bruce, solicitação para acompanhar-me em meu serviço em Divinópolis-MG quando lá estivesse.

Bruce alegou-me que não poderia fazer o fellow regular do Singular devido aos seus compromissos profissionais mas que desejava muito ter a oportunidade de ter uma formação sólida em intervencionismo com o nobre intuito de poder ajudar a população de sua região. Além desse desejo, que considero a verdadeira missão do médico, em seu favor pesava a carta de apresentação da médica Patrícia Collares, muito amiga de nossa família.

Resolvi aceitar então a companhia de Bruce e trabalhar em sua qualificação. Coloquei como compromissos dele me acompanhar nas consultas e também nos procedimentos do bloco cirúrgico. Confesso que achava que ele não aguentaria mais de três meses…

Por meio do blog, presto a Vitto Bruce meu público reconhecimento por tamanha dedicação. Quando se olha no mapa, percebe-se que Guanambi-BA e Divinópolis-MG são cidades muito distantes uma da outra. São 900 km de distância! E nenhuma dessas duas cidades é provida de serviço aéreo regular até a data corrente. Para vencer essa distância de carro, são 10 horas dirigindo. Para ir de avião, são 4 horas de carro até Montes Claros, vôo de 1 hora entre Montes Claros-Belo Horizonte e outras duas horas e quarenta novamente de carro até Divinópolis.

Para adquirir uma nova prática é necessária muita dedicação e a história de Bruce remete à minha e de meu sócio. Dia desses Fabrício e eu computamos quantas viagens internacionais realizamos em busca desse almejado conhecimento e assustamos ao ver que a soma de nossas viagens foi superior a uma centena.

Já se passaram dois anos e meio e Bruce segue viajando para Divinópolis. Hoje, nas raras vezes que Bruce não comparece a Divinópolis, meus pacientes, minha secretária Wânia e minha enfermeira Jeise sentem sua falta.

Dia do trabalho, 1º de maio, estávamos ali a postos. Para alguns, um absurdo trabalhar no feriado, para nós, a oportunidade de cumprir nossa missão com muita alegria.

Bruce, que Deus siga protegendo sua vida em suas viagens. Lembre-se que os esforços do homem definem suas vitórias, e pelo que você demonstra, é merecedor de conquistas sem limites!

No vídeo a seguir, um relato nas palavras do paciente de como Dr. Bruce vem se saindo nos bloqueios de dor lá em Guanambi.

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