A fibromialgia é considerada uma síndrome por englobar várias manifestações clínicas: dor, fadiga, indisposição e distúrbios do sono.
A palavra Fibromialgia deriva do latim fibro (tecido fibroso: tendões, fáscias), do grego mio (tecido muscular), algos (dor – algós) e ia (condição).
Atualmente a fibromialgia é diagnosticada como uma forma de reumatismo. Cada pessoa deve ser considerada individualmente, levando-se em consideração a sensibilidade frente a um estímulo doloroso.
A experiência clínica do profissional que avalia o quadro de fibromialgia faz total diferença. A percepção do paciente, suas queixas e a forma de descrever as dores são elementos chaves para o diagnóstico. Hoje, o exame de termografia infravermelha é um método de imagem interessante na documentação diagnóstica e acompanhamento da fibromialgia. Por meio de imagens do corpo inteiro é possível identificar alterações térmicas características desta doença.
A forma de considerar a fibromialgia como um reumatismo se fundamenta pelo fato do problema envolver tendões, músculos e ligamentos. Isso não está associado a sequelas ou deformidades físicas.
Vale destacar que a fibromialgia prejudica, em muito, a qualidade de vida do paciente, comprometendo o desempenho profissional e pessoal em várias áreas de atividades.
Saiba mais:
• A fibromialgia não acomete as articulações. Esta é uma diferenciação dos outros tipos de reumatismos.
• Somente as partes moles são acometidas pela fibromialgia.
Estudos consideram a fibromialgia como uma síndrome diferenciada de outras dores musculares ou ósseas. Um dos critérios de análise da fibromialgia é a presença de dor à palpação em ao menos 11 de 18 pontos clássicos.
O tratamento esta baseado em:
1- ajuste medicamentoso
2-atividade física
3- acompanhamento psicológico
Revisado em 21/09/2017