Dor Oncológica: A luta invisível e o alívio que transforma vidas

O lado que ninguém vê: A Dor no Câncer e o Outubro Rosa

O Outubro Rosa é o mês de reforçarmos a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, mas também é um momento essencial para falarmos sobre um aspecto que, muitas vezes, fica invisível: a Dor Oncológica. Mais do que um sintoma, a dor pode ser debilitante, afetando profundamente a qualidade de vida e o bem-estar emocional do paciente em tratamento ou em fase de acompanhamento.

É um mito que toda dor oncológica é inevitável ou intratável. Pelo contrário, o manejo eficaz da dor é um direito e um componente vital do tratamento humanizado.

Entendendo a Dor Oncológica

A dor associada ao câncer pode ter diversas origens:

  1. Direta do Tumor: Causada pela compressão ou infiltração do tumor em nervos, ossos ou órgãos.
  2. Relacionada ao Tratamento: Decorrente de procedimentos como cirurgia, quimioterapia (causando neuropatia) ou radioterapia.
  3. Não Relacionada ao Câncer: Como dores de cabeça ou lombares comuns, mas que se somam ao sofrimento do paciente.

Independentemente da causa, o primeiro passo é reconhecer que a dor precisa de um tratamento personalizado e agressivo. É aqui que entra a importância de um olhar especializado.

Tratamento da Dor Oncológica: Uma Abordagem Multimodal

O Tratamento da Dor Oncológica evoluiu para além dos analgésicos tradicionais e opiáceos, sendo idealmente multimodal – uma combinação de várias técnicas. Em muitos casos, quando a dor se torna crônica ou refratária (não responde bem aos medicamentos), a Medicina Intervencionista da Dor oferece soluções que mudam o panorama do paciente.

Minha missão como Médico Intervencionista da Dor

Eu sou o Dr. Charles Oliveira, e minha missão como Médico Intervencionista da Dor é proporcionar alívio de forma precisa e minimamente invasiva, recuperando sua autonomia e qualidade de vida.

As terapias intervencionistas são procedimentos que agem diretamente no foco da dor, oferecendo alívio prolongado e, muitas vezes, reduzindo a necessidade de altas doses de medicamentos orais. Algumas das técnicas que oferecemos incluem:

  • Bloqueios Neurais e de Plexos Nervosos: Injeções guiadas por imagem (ultrassom ou raio-x) para interromper a transmissão da dor em nervos específicos.
  • Neuromodulação e Implante de Bombas de Infusão: Dispositivos que liberam medicamentos diretamente no líquido espinhal ou estimulam eletricamente os nervos para modular a sensação de dor, uma alternativa poderosa para casos complexos.
  • Radiofrequência: Utilização de calor ou frio controlado para “desligar” temporariamente ou permanentemente os nervos transmissores da dor.

Seja no Outubro Rosa ou em qualquer época do ano, a mensagem é clara: você não precisa viver com dor. O Tratamento da Dor Oncológica é essencial para uma vida digna.

Converse com seu oncologista e procure um especialista em dor. Juntos, podemos construir um plano de tratamento eficaz.

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