Sabe aquela dor na coluna lombar que não dá para esquecer? Que incomoda, seja ela forte ou fraca!? Se persistir por três meses ou mais já é classificada como dor lombar crônica.
A boa notícia é que não precisamos aguentar a dor nem aceitá-la resignados já que, na grande maioria das vezes há cura ou no mínimo, alívio. A dor mal cuidada na fase inicial pode evoluir para uma dor crônica. Portanto, quanto mais rápido tratar, melhor.
Na classificação antiga de dor lombar apenas 10% dos casos recebiam um diagnóstico de causa específica tais como hérnia de disco, espondilolistese, estenose de canal medular ou fratura. Os outros 90% eram devido a causas inespecíficas.
Com o advento dos bloqueios diagnósticos surgiu uma nova classificação. Através desses bloqueios ficou revelado que mais de 50% das vezes as dores são de origem discogênica, entre 10-25% dores facetárias e a dor e a dor nas articulações sacroilíacas como terceira maior prevalência, entre 10-15%. E no que isso melhorou? Com diagnósticos mais precisos, conseguimos realizar procedimentos intervencionistas mais específicos e por consequência, com melhores resultados.
DIAGNÓSTICO ESPECÍFICO ORIENTA O TRATAMENTO
A base de qualquer diagnóstico em dor esta alicerçada na hístória do paciente, no exame físico, em exames de imagens da coluna e mais recentemente, nos bloqueios diagnósticos. Com isso, segundo estudos, chegamos a 85% de acerto. E por que não 100%? Porque temos bloqueios diagnósticos que nos dão resultados falso-positivos e também falso-negativos, um assunto para outro post.
Recordo que o bloqueio diagnóstico é uma opção minimamente invasiva que ajuda na confirmação do diagnóstico, pois, permite localizar o nervo que está conduzindo a dor.
No próximo post informações sobre os diversos tratamentos no segundo e terceiro degraus da escada de tratamento da dor. Até breve!