Saudações! Continuando o assunto do último post sobre a dor infantil… Dr. Richard Howard, anestesiologista e médico de dor, em artigo especial publicado em fevereiro de 2004 pela Associação Médica Americana (AMA), fez um apanhado geral do status do manejo (controle) da dor infantil. (Ver artigo)
Na época ele salientou que havia 25 anos desde a documentação dos primeiros relatos do sub-tratamento da dor em crianças, e que desde então já havia tido avanços notáveis na compreensão da dor ocorrida durante o desenvolvimento de uma criança, assim como no controle da dor aguda.
Em 2005, Gordon et al, da Força de Tarefa de Qualidade do Cuidado da Sociedade Americana de Dor/APS (American Pain Society), fez uma revisão dos esforços de melhora da qualidade do período entre 1994-2004 e identificou elementos-chave a partir da implementação de modelos de melhora da qualidade. (Ver artigo)
Esses elementos incluem:
1) análises das práticas de manejo da dor no cuidado à saúde
2) padrões escritas para a prática de avaliação da dor
3) políticas e protocolos
4) educação do paciente e da família no manejo da dor
5) oportunidade de educação continuada para a equipe de saúde e
6) um sistema para avaliar regularmente os resultados dos esforços da melhora de qualidade.
Mesmo assim, hoje em dia, apesar de saber mais sobre o manejo de dor em crianças, e já ter diretrizes sobre esse conhecimento, ainda não é completamente utilizado na prática clínica de rotina.
O que poderá impedir o tratamento adequado da dor nos pequenos, ou causar a demora em iniciar o tratamento?
Ainda esta semana leia sobre as razões disso e algumas ferramentas para avaliação da dor e estratégicas psicológicas para aliviar a dor.
Até breve!