O quadro de dor em pacientes com câncer é altamente comum. Segundo a OMS, de 60 a 80% dos pacientes já sentem o sintoma ainda na fase diagnóstica, e a porcentagem pode chegar a 90% em estágios mais avançados.

Apesar de haver esse prognóstico negativo de certa forma, é importante ressaltar que a dor do câncer tem tratamento efetivo. Atualmente, vemos muitos casos de quadros como esse sendo “semitratados” apenas porque é uma condição considerada comum e até mesmo esperada em pacientes oncológicos.

Nesse cenário, o médico intervencionista da dor é um forte aliado para devolver a qualidade de vida do paciente, fortalecendo-o ainda mais para o verdadeiro tratamento sendo realizado.

A dor oncológica pode ser decorrente da evolução da própria doença ou seu tratamento (cirurgia, quimioterapia ou radioterapia).

Além da dor, que pode variar de moderada a intensa, aguda ou crônica, o local também pode divergir de acordo com o tipo de câncer e o limiar de tolerância de cada paciente. Outros sintomas podem estar acompanhados como fraqueza, náusea, ansiedade e depressão.