DISCOGRAFIA PROVOCATIVA: PARA QUE SERVE?

A discografia provocativa é o método mais objetivo para demonstrar se há algum disco intervertebral doente.

Métodos de imagens como a Ressonância Nuclear Magnética mostram claramente que os discos podem estar desidratados e com tamanho reduzido.

Mas não esclarecem se esse disco é o gerador da dor.

disco preto, desidratado

E como funciona a discografia? Através de uma punção na pele, guiamos uma agulha até o centro do disco possivelmente lesionado e também em outros discos teoricamente saudáveis para que sirvam de controle. Feito isso, injeta-se um produto ( contraste não iônico) para ver se isso produz dor e se essa dor é compatível com a queixa do paciente. Se as duas respostas são sim, concluímos que se trata de uma dor discogênica.

Até 2007, nos guidelines da ASIPP (Associação Americana de Médicos Intervencionistas em Dor ), a discografia era considerada ferramenta de primeira linha no diagnóstico da dor discogênica. Mas em 2009, Caregee publicou um estudo na revista Spine, de alto impacto em nosso meio, cujo resultado dizia que a discografia aceleraria a degeneração dos discos controles ao longo dos anos. Então a ASIPP rebaixou a discografia para um segundo degrau.

contraste no interior do disco extravasando posteriormente

Na próxima semana reportarei os estudos do Singular no campo dor discogênica. Abraço forte!

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