Sempre que viajo a trabalho procuro explorar no curto tempo livre cada cidade que visito. E assim foi, na semana passada em Atlanta, acompanhado pelos bons amigos Thiago Nouer e Edilson Machado.
Já na chegada a Miami, na minha passagem pela imigração, apresentei minhas intenções à antipática agente. Não gosto de dizer isso, mas esta era mesmo! E a figura disparou uma pergunta surpreendente, “O que você vai levar dos Estados Unidos em uma viagem de 3 dias?” Lhe respondi no susto: apenas conhecimento!
E era isso de fato. O objetivo principal desta viagem era estudar a utilização da ultrassonografia como um guia dos procedimentos na coluna vertebral. Não custa lembrar que hoje utilizamos o raio-X (fluoroscopia) como o instrumento guia para realizar a quase totalidade dos procedimentos na coluna. O curso foi ótimo, muito bem organizado pelo brilhante amigo Michael Gofeld. Mas… eu queria mais!
Em outra época já havia visitado alguns pontos turísticos de Atlanta, como a sede do canal de notícias CNN, o museu da Coca-Cola e o Estádio Olímpico, sede principal das Olimpíadas de 1996. Para não repetir esse roteiro, troquei ideia com amigos que conhecem bem a cidade e orientaram-me a ir ao High Museum of Art.
A dica foi mais do que conveniente, pois tínhamos 2 horas livres e estávamos a 300 metros do museu, no hotel W Atlanta-Midtown.
Fomos então, eu e o Thiagão. Já no primeiro piso, uma exposição do legendário pintor cubano Wilfredo Lam. Para ser sincero, fomos bem breves porque estávamos interessadíssimos em ir ao terceiro andar do museu. Ali sim, gastamos nosso tempo. Gosto muito de história, e ver as fotografias da guerra civil americana da coleção do museu foi de arrepiar.
Compartilho aqui algumas fotografadas realizadas com meu celular – fotos de amador, porém com ótimo conteúdo.
Reparem a sorveteria e os bebedouros de água alinhados com a segregação social vigente na época (1956-1960).
E os manequins? Mais brancos, impossível!
Estar ali foi uma experiência e tanto. O dia que retornar a Atlanta, com certeza repetirei o programa. Sempre fui fã de Martin Luther King e Rosa Parks; saí de lá mais fã ainda.