A vida é feita de ciclos, não é mesmo?
Neste fim de semana, participamos da fundação de uma nova sociedade de médicos de dor da america latina. O objetivo dela, nominada LAPS (Latin America Pain Society), é divulgar e difundir as melhores práticas de tratamento de dor nos 20 países da América Latina. Existem disparidades de tratamentos entre os países e também em um mesmo país. É fato que a medicina que se pratica nas grandes cidades do país é distinta da realidade de cidades mais periféricas.
Esse mesmo problema se passa em toda América Latina estando o Brasil, México e Chile em situação de liderança em comparação com os demais.
Estavam em Foz do Iguaçu representantes de 16 nacionalidades diferentes e um total de 220 médicos. Um inicio fantástico, acredito. Lembro-me que em 2012 fundamos a SOBRAMID (Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor), da qual fui seu segundo presidente. Naquele evento, tínhamos 70 participantes.
Apoiando e capitaneando a sociedade, tivemos o estímulo e liderança de Dr. Sudwir Diwan de Nova Iorque. Inúmeros médicos de renome internacional estavam presentes. Dr. Ricardo Plancarte do Instituto de Cancerologia da Cidade do México, Dr. Oscar Deleon-Cassassola, guatemalteco radicado em Buffalo-Estados Unidos, nossa “rainha e arroz de festa” Dra. Andrea Trescot, Dr. Doug Bell de Oaklahoma, dentre tantos outros.
Do cenário nacional, cito alguns professores importantes na árdua luta para a educação da dor no Brasil, como Dra. Gabriela Lauretti da USP de Ribeirão Preto, Dr. Manuel Jacobsen da USP de São Paulo.
O próximo evento já tem data e local: Cidade do México em setembro de 2024.
Trabalhos como esse, assim como a ação social dos Voluntários da Dor que terá uma expedição na semana que vem em Boa Vista-Roraima, são uma das grandes motivações que me fazem acordar todos os dias.