Como lidar e prevenir a dor pós-AVC?

O acidente vascular cerebral (AVC) é a doença que mais mata no Brasil e a que mais causa incapacidade no mundo: cerca de 70% das pessoas que sofrem um derrame não retorna ao trabalho depois do acidente vascular cerebral e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia. Apesar da idade habitual de diagnóstico situar-se entre os 65 e os 75 anos, um AVC pode acontecer logo aos 30 anos.

Esses dados são assustadores, né? Mas há uma boa notícia. É possível viver bem e com qualidade mesmo depois de passar por isso.

O AVC acontece quando o suprimento de sangue que vai para o cérebro é interrompido ou drasticamente reduzido, privando as cédulas de oxigênio e de nutrientes. Ou, então, quando um vaso sanguíneo se rompe, causando uma hemorragia cerebral.

Entre as causas dessas ocorrências, estão a malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia e tromboembolia (bloqueio da artéria pulmonar).

Por isso, é importante prestar atenção aos sintomas para saber identificar um AVC e procurar ajuda médica o mais rápido possível. Quanto mais cedo forem tratados, melhores são os prognósticos do paciente.

Então, fique atento se você ou alguém próximo apresentar algum dos seguintes sinais sintomas:

● Fraqueza de um lado do corpo;
● Dificuldade para falar;
● Perda de visão;
● Perda da sensibilidade de um lado do corpo;
● Alterações motoras;
● Paralisia de um lado do corpo;
● Distúrbio de linguagem;
● Distúrbio sensitivo
● Alteração no nível de consciência.

 

Em alguns casos, o AVC pode ser prevenido. Mas, para isso, é importante conhecer os fatores de risco que aumentam as chances de o paciente sofrer um AVC. São eles:

● Estilo de vida – sedentarismo, má alimentação, sobrepeso, obesidade, tabagismo, uso de drogas e excesso de bebidas alcoólicas.

● Problemas de saúde – entre eles, é possível citar as altas taxas de colesterol no sangue, diabetes, pressão alta e doenças cardíacas.

 

 

Tive um AVC. E agora?

Um estudo realizado em 2013 concluiu que o desenvolvimento da dor crônica é comum após um acidente vascular cerebral e está associado à degradação física e mental.

A dor central pós-AVC pode ocorrer a princípio devido à perda de sensibilidade, mas pode eventualmente exacerbar a sensibilidade à dor ou à fricção. Os sintomas desses tipos de dores também podem causar deterioração física e mental e, em alguns casos, a perda de algumas funcionalidades físicas pode ser observada, prejudicando a qualidade de vida.

O aparecimento repentino de sintomas de dor em pacientes com derrame geralmente provoca confusão e preocupação adicional, que podem evoluir para o desenvolvimento de ansiedade, depressão e distúrbios do sono.

A qualidade de vida pode se deteriorar um pouco, mas é importante manter-se calmo e procurar pelo tratamento mais adequado para manter um estilo de vida pleno apesar das dores. Você não precisa ficar cultivando dores em sua vida acreditando que é normal.

Um médico especialista da dor pode te ajudar a ter qualidade de vida novamente. Ele é responsável por te avaliar para que sejam descartadas as causas mais severas e seja realizado o diagnóstico correto, e assim iniciar o tratamento adequado para a situação.

Busque ajuda logo no início para que as dores não se agravem e você não fique cultivando um sofrimento desnecessário.

 

 

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