Ano de Combate à Dor Visceral

Primeiramente, espero que tenham entrado com pé direito em 2013 e desejo a todos um ano abençoado. Como ocorre todo ano, nós brasileiros esperamos o combate à criminalidade e às drogas, mais ética e menos corrupção, e o avanço do nosso país em todos os aspectos.

Antes de dar continuidade ao último tema de 2012 – o uso de opióides no combate à dor severa e o acesso maior por todos os segmentos da população, gostaria de comunicar que este ano, o IASP (Associação Internacional para o Estudo da Dor) elegeu a Dor Visceral como o foco de combate.

No seu release, a entidade define a dor visceral e explica a escolha.

” A dor visceral é o tipo de dor mais frequente, sentido pela maioria das pessoas em um momento ou outro, a razão número um por pacientes procurarem atenção médica; mesmo assim, não recebem tratamento suficiente, uma vez que é considerado somente um sintoma de alguma doença subjacente: se tratarmos a doença, a dor vai embora – uma abordagem que ignora que os muitos tipos de dor visceral são doenças por si só e precisam de terapias focadas e específicas.

A dor visceral associada com doenças como cálculos (pedras) na vesícula, pancreatite aguda, apendicite aguda e diverticulite são as razões mais comuns das visitas às clínicas gastrointestinais ambulatoriais e de internação, mas, a dor visceral também pode incluir a dor no peito crônica, dor na bexiga, dor ginecológica e dor pélvica. Até 25% da população relatam dor visceral em algum momento, o que ocasiona custos substanciais de atenção à saúde.”

O tratamento geralmente é realizado com:

– Analgésicos – AINHs (antiinflamatórios não-hormonais), opiáceos
– Bloqueios nervosos
– Cirurgias

Até a próxima!

Para mais informações sobre esta dor (versões em inglês, espanhol e francês): Website da IASP

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