Se existe algo igualmente revestido de mistério como a Vida, só pode ser a própria Morte.
Falar da poesia da vida e do encantamento da arte de bem viver é convidativo. No entanto, falar da morte para muitos ainda é um tabu. Atualmente nos EUA tem um projeto de ação social chamado “Vamos jantar para falar sobre a morte”, idealizado por Michael Hebb. A ideia é incentivar as pessoas a reunirem para falar sobre final de vida e morte e seus desejos, em um ambiente acolhedor e de confiança, compartilhando suas experiências com a morte de entes queridos e expressando seus desejos para seu próprio final de vida.
Recentemente pude conhecer Raquel Ribeiro, psicóloga que estuda a morte e discursa de uma forma tranquila sobre o assunto. Eu a conheci no Lab 60+, um projeto fomentador de idéias para melhorar a qualidade de vida do público da Terceira Idade.
Raquel é embaixadora do Lab 60+, em Campinas e tem um curso de formação de cuidadores de idosos com uma abordagem bem diferenciada, o Ateliê do Cuidado: http://ateliedocuidado.com.br/
Quando soube dos estudos que ela desenvolve acerca da Morte, me veio à mente convidá-la para escrever aqui no blog Mundo Sem Dor, pois, o fato é que a medicina intervencionista da dor surgiu na Segunda Guerra Mundial com a proposta de amenizar a dor dos soldados feridos, muitos dos quais no limite entre a vida e a morte.
E, como as práticas intervencionistas foram iniciadas em um cenário mais próximo da morte, acho oportuno que a Raquel Ribeiro compartilhe no blog alguns textos ricos de reflexões sobre o tema. Independente de nossas crenças, todos nós um dia enfrentaremos nosso final de vida.
Não percam logo depois do dia das mães, artigo da autoria da Raquel Ribeiro: Você sabe conversar empaticamente com alguém que está morrendo?
Assista ao vídeo TEDMED do Michael Hebb, idealizador de “Jantar e Falar sobre a Morte”