Uma preocupação crescente dos RHs (recursos humanos) de grandes e médias empresas é com funcionários fisicamente presentes em seus postos de trabalho mas sem gerar produção, devido a problemas de saúde. Isto é conhecido como Presenteísmo. Esclarecendo, não falamos aqui de pessoas que ficam na internet, MSN ou outras mídias sociais sem foco no trabalho. Aqui estão pessoas realmente doentes com rinite, asma, dor de cabeça, depressão, dor de coluna, artrites, doenças intestinais e outras.
Em publicação da Harvard Business School Press, o custo do presenteísmo às companhias americanas é de 150 bilhões de dólares/ano, muito maior que o absenteísmo (falta ao trabalho). O absenteísmo é facilmente identificado e contabilmente precificado. Já analisar o presenteísmo não é uma missão simples.
De um estudo do New England Medical Center de Boston, cito algumas patologias e o impacto na perda de produção:
dor de cabeça – 12% de prevalência, perda de produção de 4,9%
dor lombar crônica – 21,3% de prevalência, perda de produção de 5,5%
gripe – 17,5% de prevalência, perda de produção de 7,6%
Você consegue imaginar um corretor de imóveis, deprimido, vendendo um apartamento dos sonhos? Ou um mecânico de equipamentos pesados trabalhando com dor lombar? São situações inimagináveis!
Percebemos hoje um movimento incipiente das empresas em investir em tratamentos terapêuticos e preventivos de seus empregados financiando integralmente ou parcialmente vacinas anti-gripais, tratamentos de depressão, tratamento das dores crônicas lombares, com o objetivo de reduzir o impacto financeiro negativo do presenteísmo.
Resumindo, a equação final é: funcionário saudável e feliz = maior produção!