Perdi meu pai ainda jovem. Tinha 24 anos quando fui informado que ele havia falecido após um acidente automobilístico.
Naquela época ele tinha 52 anos. Por sinal, faltam-me 6 meses para chegar à mesma idade.
Este acidente foi um divisor de águas na minha vida, pois é um marco temporal do encerramento da minha vida de jovem e início das responsabilidades de um adulto com trabalho e boletos para pagar.
Senti a dor do crescimento… A dor de responder pelos meus atos…
Naquele final de ano consegui meu primeiro emprego como anestesiologista no Centro Médico de Campinas.
Alguns anos atrás, comentei com o Pastor Aguiar como sentia falta de pai…
Ele disse que sempre que sentisse essa falta e precisasse de conselho de pai, de pastor, ou de amigo, poderia procurá-lo.
E assim tenho feito: encontro com meu pastor e pai substituto mensalmente.
Hoje, 23 de setembro, é dia de nosso almoço.
Pastor Emérito da Igreja do Nazareno desde 2019, pastor Lázaro Aguiar Valvassoura é mineiro de Itaú de Minas e iniciou seu ministério no final da década de 70 em Campinas. Ainda exerce suas atividades na Igreja, sem aqueles compromissos diários e sem as responsabilidades de um líder de Igreja, função a qual exerceu por mais de 40 anos.
Meu nobre amigo Pastor Aguiar, agradeço-lhe publicamente por cumprir dois papéis relevantes em minha vida: ser meu orientador espiritual e dar-me colo de pai quando necessito.
E eu, como posso lhe retribuir? Ajudo-lhe como posso… Quem na sua idade não sente dores?